Em 2009, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promoveu um estudo em colégios
eleitorais em todo o Brasil segundo o qual, entre 2001 e 2008
foram cassados cerca de 270 prefeitos em todo o país. De acordo com
a Confederação Nacional de Municípios (CNM) 38,1% dessas cassações
foram motivadas por ações de improbidade administrativa (é o caso
do Dr. Hélio em Campinas) e, em 36,9% por infrações à legislação
eleitoral. Até o final do ano de 2011 foram aproximadamente 176
novas cassações. O Piauí é o atual “campeão” em cassações
seguido pelo estado de Minas Gerais.
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O número de prefeitos cassados têm
crescido a cada pleito e as cassações que mais tem acontecido são
aquelas por crime eleitoral: compra de votos e uso da máquina
administrativa em favor de candidatos, etc. Este aumento tem base na
Lei 9.840 – 'Lei de Combate a Corrupção Eleitoral' – em vigor
desde 1999. Quando somam-se o número de vereadores cassados com base
na mesma lei chegamos a mais de 900 cassações até 2011.
Para não ficar só nos números, vale
a pena dar ouvidos à opinião do especialista, professor de Ciência
Política da Universidade de Brasília (UnB), João Paulo Peixoto que
em entrevista no rádio em 2011 deu duas principais razões para o
número alto de cassações no país: uma combinação de despreparo
com mau uso do dinheiro público;
nas palavras dele, profissionais com o perfil de gestores
fogem da política porque a população tem uma imagem ruim dos
políticos. Pessoas despreparadas que se elegem acabam formando
equipes de trabalho fracas, com indicações políticas e pessoais,
sem critério técnico.
Algo para se pensar para eleições
futuras!
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